O segundo post deste blog, o primeiro da autoria deste que se assina, deu o mote para os textos que não estão relacionados com o Cinema. A bem dizer, haverá sempre um ponto de partilha com a sétima arte. A exemplo do que aconteceu nesse post, em que se falou de Tom Hanks e Shelley Long, também aqui haverá uma maneira de estabelecer um paralelo. Contudo, mesmo que não haja, não há crise. A importância do assunto encarrega-se da justificação.
Até hoje, nunca me deu para estudar o motivo desta paixão – se é que podemos colocar as coisas nestes termos. Ainda não chegou aquela manhã em que, ao acordar, dou um salto da cama, bato palmas, e digo Hoje é que vou inscrever-me numa escola de Cinema. Já esteve mais longe, creio. No entanto, não chegou ainda esse dia. Até hoje, esta tem sido uma cinéfilia de trazer por casa. Poucos têm sido os livros lidos sobre o tema. Muitos são ainda os filmes para ver. Alguns deles, a exemplo da Annie, assumem-se como falhas inexplicáveis. Enfim, o caminho é longo, e a distância a percorrer é ainda muito maior do que aquela que ficou para trás. Contudo, muitos têm sido aqueles que vão ajudando a encurtar esta viagem. Muitos têm sido aqueles que, com a sua experiência e perícia, vão indicando a rota mais segura e enriquecedora. A Premiere, quando surgiu, por exemplo, foi como o completar da A2. Aquilo é que foi beber informação. As pérolas do Criswell, sempre apetecíveis para um cinéfilo sedento por mais e melhor. Daí para cá, tem sido o procurar permanente de novas revistas, novos sites, novos fóruns e novos blogs, que tenham algo de novo a dizer. Que tragam uma nova óptica sobre determinada obra, e nos possibilitem uma percepção diferente sobre um filme em particular. Porque, é muito bom sermos capazes de decompor todos os elementos que fazem de Rio Bravo (John Ford, 1959) um clássico, mas, sabe ainda melhor conhecer as motivações do realizador e de John Wayne por detrás do filme. Neste particular, até porque grande parte do tempo livre é passada na blogosfera, nos últimos tempos, as aulas de cinéfilia têm decorrido em alguns blogs. Hoje, um deles, dos mais importantes, deixou um sinal. Este não é um espaço qualquer. Desenganem-se aqueles que pensam tratar-se apenas de um blog sobre cinema. Seria o mesmo que dizer que um filme é apenas um filme. No dicionário, original tem bastantes sinónimos. E, todos eles se aplicam àquilo que diariamente o Wasted Blues tem para oferecer. Extraordinário pode ser dito de tantas formas diferentes. E, nenhuma delas é mal aplicada ao descrever o Wasted Blues. Porque este ainda não é o The End deste filme, resta-nos esperar pelos próximos capítulos. Quem nunca lá entrou, não faz ideia do que tem andado a perder. Aqui entre nós, o Mode: Edit é o maior tesouro da blogosfera.
2 comentários:
Que posso dizer excepto... obrigado!
Concordo perfeitamente. A par do Deuxieme e do agora Yada Yada Yada, o Wasted Blues merece a minha visita diária. :)
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