Antes do trailer de American Teen, será apropriado fazer uma ressalva. Em breve, iniciaremos neste espaço, uma lista cujo título não deverá levantar grandes dúvidas: 25 Filmes a Ver em 2008. Vinte e cinco filmes que, no nosso entender, merecem, pelo menos, um acompanhar pormenorizado até às salas. Alguns deles, muito provavelmente, só chegarão ao nosso país em 2009. Isto porque, o critério de selecção desta lista baseia-se, meramente, nessa particularidade que é o oscar material. Apesar de faltarem ainda dez meses para próxima cerimónia, é já possível descortinar uns quantos favoritos. Favoritos talvez seja um termo demasiado forte. Digamos que existem uns que se destacam mais. Seja pelo realizador. Pelo elenco. Pela obra que serve de base. Por tudo isto. Por nada disto. Pelo orçamento. Enfim, procuraremos apenas incidir um primeiro olhar sobre vinte e cinco filmes que poderão fazer correr alguma tinta daqui por um ano. Seja pelos prémios ganhos, ou por aqueles que deixaram escapar. O objectivo não passa por uma previsão definitiva dos candidatos aos próximos Oscares mas, tão-somente, por um “dar a conhecer” daquilo que chegará lá mais para o fim do ano, e que por agora não passa de um mero objecto de interesse. Curiosidade exacerbada, será a melhor forma de descrever aquilo que sentimos em relação a estas obras. A primeira delas vem já aí.
E, curiosidade exacerbada, será talvez a maneira ideal de descrever a excitação sentida em torno de American Teen. O documentário de Nanette Burstein, nomeada para o Oscar de Melhor Documentário por On the Ropes (2002), tem andado nas bocas do mundo desde que passou por Sundance. Por essa altura, um dos que fez mais alarido em torno da obra foi Jason Reitman (Juno). O filme chegou a ganhar um prémio e, antes de o festival ter terminado, já os direitos tinham sido comprados pela Paramount Vantage. Terá sido, provavelmente, o filme que saiu com melhor reputação de Park City. Aliás, qualquer filme comparado com The Breakfast Club (John Hughes, 1986), sai com boa reputação de onde quer que seja. As comparações com o delicioso teen movie de Hughes foram mais que muitas. Era a primeira analogia saída da pena de qualquer crítico. Tantas foram as vezes que isto aconteceu, que a Paramount decidiu aproveitar o mote. No seu espaço, o caro Knoxville demonstra exactamente como.
Agora, esta sexta-feira, chegou um trailer bem apetitoso. Longo, mas, parecendo não revelar em demasia, o trailer percorre aqueles corredores típicos dos liceus norte-americanos. Curiosa é a pergunta lançada: Who were you? Sem qualquer embaraço, no secundário, posso dizer que era o movie geek que, quando lhe espetavam na cara com o prato do dia em plena cantina, dizia, Epá, isso faz lembrar aquele filme… Ou, quando chegava à escola com uns ténis novos, e os colegas os estreavam logo às pisadelas, retorquia, Epá, isso faz lembrar aquele filme… Ou, quando cortava o cabelo, e toda a gente oferecia três carolos bem dados, respondia, Epá, isso faz lembrar aquele filme.
Diz, quem já viu, que estereótipos é coisa que não abunda por aqui. Que o filme vai mais além, e pode mesmo vir a ser um marco do ano. A ver vamos. Uma coisa é certa, comparações com The Breakfast Club, é elevar a fasquia. E, apesar de esperar o melhor deste documentário, duvido muito que, a nível musical, tenha algo do gabarito de Don’t You (Forget About Me). A estreia nos Estados Unidos está marcada para 25 de Julho. Por cá, devemos ter de esperar. Aqui fica o trailer.
4 comentários:
Acho que vai ser daquelas obras que se ama ou odeia. Que se entra no espiríto ou se desliga a meio. Daqueles filmes que se atira um balde de pipocas para a cabeça do Alvy... espera... fez-te lembrar algum filme? :D Um grande abraço.
Não tinha conhecimento deste documentário... Dificilmente estreará nos nossos cinemas... Portanto, não acho que ele vá causar maiores impactos aqui no Brasil... Mas está anotado na agenda Alvy... Vamos aguardar...
Alex, pelo menos, na agenda, este deve ficar registado. Esperemos que chegue aí.
Knoxville, baldes de pipocas a servir de panamás na cabeça do Alvy era o pão nosso de cada dia. Não havia ida da turma ao cinema que não acabasse dessa forma. Por isso, faz lembrar uma série de filmes.
Um grande abraço.
meu querido alvy....parece que somos iguais....so que eu estou a viver agora o que ja viveste no liceu...mas talves por ser menina nao existe a parte da agreccao fisica...mas eu ja sinto os "ooohhh nao!!!porque e que fomos falar de cinema...." cada ves que se toca no assunto e eu dou a minha explicacao tipo professor universitario.....enfim td me lembra um filme e td me faz criar um novo filme na minha cabeca...ate as minhas frases sao em segunda mao...coisa que mt pouca gente sabe (visto que as tiro de filmes antigos ou pouco conhecidos..ou ate muito conhecidos, mas os meninos da minha idd nao vem, pk o scary movie e mais giro!), enfim....quando se apanha esta paixao é impossivel deixa-la...
quanto ao documentario mal posso esperar (principalmente pk vou dia 24 de julho viver durante um ano para os estados unidos), eu ja confessava como o meu guilty pleasure os filmes de adolescentes (st. elmos fire), mas este parece que nao tem o "guilty" pegado....
p.s.hiper mega fa do breakfast club(espero até hoje pela oportunidade de escrever um texto daqueles no final de um castigo...)
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