Poucas frases se aplicarão tão bem a este caso como aquela do caminho que se faz caminhando. É que este filme já iniciou o seu curso há muito tempo. A primeira vez que uma audiência o viu, foi em inícios de Setembro de 2006, no Festival de Toronto. Daí para cá, já passou pela Berlinale, e pelos Festivais de Los Angeles e Sitges de 2007, e pelos Festivais de Istanbul e Amesterdão deste ano. Só agora surge a distribuição, ainda que limitada, em solo norte-americano. E, para isso, muito contribuiu o empurrão dado por Spinke Jonze e David Fincher, amigos de Tarsem Singh, realizador da obra, dos tempos em que ainda só faziam videoclips.
Antes de mais, convém fazer a ressalva de que o Alvy quis introduzir este título na lista dos mais antecipados do ano. Confesso, por ser uma aposta pessoal, receava que estivesse demasiado escuro para disparar. Ele tem mais olho para isto. E se fosse um barrete? Ainda pode ser, mas, felizmente, parece que não. As críticas positivas começam a emergir, e há até quem já fale em Oscares. Sobretudo, categorias técnicas: Melhor Fotografia, Direcção Artística, Guarda-roupa, e Efeitos Especiais. Entusiasmada, embora consciente de que isto ainda possa somente ser fogo-de-vista, aguardo cada vez mais impacientemente pela sua estreia, ainda sem data marcada para o nosso país.
Baseado em Yo ho ho (1981), realizado pelo búlgaro Zako Heskija, The Fall conta-nos a história de Alexandria (Catinca Untary), uma rapariga imigrante, que se encontra a recuperar de uma queda, num hospital da cidade de Los Angeles dos anos 20. Durante a recuperação, cria uma amizade com Roy Walker (Lee Pace), um paciente confinado à sua cama, que prende a sua atenção através de uma história mágica que liberta a pequena Alexandria das paredes do hospital, e a transporta para paisagens exóticas construídas pela sua imaginação. De modo a cativá-la ainda mais, Roy arrasta para o seu conto parentes de Alexandria e pessoas presentes no hospital.
Rodado em mais de 26 locais, distribuídos por 18 países, este é um dos filmes mais aguardados por Annie Hall, este ano. Aqui fica o trailer, já disponível há alguns meses.
5 comentários:
só há um mês tomei conhecimento da existência deste filme e ver o trailer foi como descobrir o caminho marítimo para qualquer lugar desconhecida, uma verdadeira surpresa, mas depois tentei encontrar críticas nos sítios do costume (rottentomatoes e afins) e ainda não havia nada o pouco que encontrei dizia mal, agora saber que este filme vai de vento em popa é de facto uma satisfação, porque apostei pessoalmente neste filme baseando-me única e exclusivamente no trailer que muitas vezes enganam.
Obrigado pelas noticias tão revigorantes
Oi Annie Hall...
Também fiquei boquiaberto quando vi o trailer pela primeira vez (há pouco mais de um mês)... Que visual magnífico... De encher os olhos... Também espero que chegue aqui no Brasil, apesar de achar pouco provável por se tratar de um filme de pouco alcance comercial e com atores desconhecidos... Mas quem sabe uma distribuidora independente não se interesse pela produção e lança em circuito alternativo? É minha esperança...
Ando doida para ver este filme desde que vi o trailer, há também cerca de um mês! Espero sinceramente que não demore a surgir ou que se perca em duas ou três salas.
Ah, Annie, que rica escolha. Mal posso esperar pela estreia. O trailer é um regalo para os olhos, e as expectativas cresceram exponencialmente. Espero que as boas críticas se comprovem :).
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