Nunca fui grande fã de Batman. Gostar razoavelmente dos dois primeiros filmes da saga, da autoria de Tim Burton, não chega para dizer que sempre segui de perto todos os passos do justiceiro de Gotham. Por esse mundo fora existirão certamente milhares de coleccionadores de comics, que melhor se adequarão ao perfil de aficionado deste herói. Aqueles que reconhecem valor às obras de Schumacher, mais do que fãs, demonstram uma certa cegueira própria de quem ama em demasia.
Seja de que maneira for, o filme de Christopher Nolan modificou ligeiramente este cenário. Hoje, o morcego no céu seduz mais do que o S por baixo da camisa. Talvez por isso partilhe o entusiasmo do meu colega de estaminé, em torno de The Dark Knight. Mais antecipado até do que Indy, mesmo antes das primeiras criticas menos simpáticas. E, este recente fascínio pelas aventuras de Bruce Wayne traduz-se num desejo por tudo e mais alguma, inclusive, directos para vídeo. É esse o caso de Batman – Gotham Knight, um conjunto de seis histórias, que serve de ponte entre os dois títulos de Nolan, criadas por malta que já deu provas do seu valor em diversas áreas. Desde os argumentistas Josh Olsen (Uma História de Violência) e David S. Goyer (Batman Begins), passando pelo produtor Masao Maruyama (Monster), até aos realizadores Toshiyuki Kubooka (Nadia of the Seven Seas) e Yasohiro Aoki (Tweeny Witches). Depois do teaser, que já havia deixado água na boca, o trailer é chover no molhado. Curiosidade exacerbada é tudo o que me apraz dizer.
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