6 de maio de 2008

O regresso de um clássico.

Ainda me lembro do dia em que a SIC Radical anunciou que pegaria no velhinho MacGyver, figura familiar dos lares portugueses em finais dos anos oitenta. Nesse dia, como hoje, a reacção foi a de correr para a rua, de braços no ar, pregoando Aqui vou ser feliz, caneco. Profecia, ironicamente, infeliz. No entanto, reconheço, estarei sempre de bem com a vida, onde houver uma televisão a passar MacGyver. Não poderia ser de outra forma. A MacGyver deverão ser atribuídas, entre outras coisas, as traves mestras do Guia de Sobrevivência para Idiotas – um dia, nós sabemos, ele chegará às bancas. Agora, antes de perder-me em divagações, eis o porquê de abordarmos aqui este verdadeiro ícone, que sempre sonhei um dia vir a descobrir ser meu tio.

Sem qualquer pompa, e muito menos circunstância, em plena Maker Faire 2008, o criador da série, Lee David Zlotoff, divulgou os seus planos para um filme de grande orçamento baseado na personagem. Zlotoff garantiu ter os direitos da obra, adquiridos há alguns anos, o que lhe permite o controlo da pré-produção. Nada se falou de cineastas em carteira, nem na possibilidade de Richard Dean Anderson regressar ao papel. A confirmar-se o projecto, Anderson tem de ser o primeiro nome a vir à baila. Se Harrison Ford chega para as encomendas (a ver vamos), Anderson, que só precisa de mexer uma palha, dois clips, um cartão de crédito, e um dedo de plasticina, ainda deve chegar mais. Contudo, não coloquemos a carroça à frente dos bois. Regozijemo-nos com o anúncio. (A trautear) Tan-tan-tan-tan-tan-tan-tan-tan-tan-tan. Ah, isto é que era prender o espectador.

4 comentários:

Anónimo disse...

Sem dúvida uma possível boa notícia para os que, como eu, tem saudades das míticas séries da tv.

Carlos M. Reis disse...

Um clássico da minha infância. A RTP Açores era um canal extremamente limitado em termos de programação, pelo que Mac era o melhor amigo de miúdos e graúdos. Saudades!

Cristina disse...

Que série fantástica. Sabes que eu e o Johnny éramos viciados nisto. E andávamos mesmo a trautear 'ta, ta, ta, ta' :P

Anónimo disse...

É verdade! Só para se ver o peso que isto teve na minha vida, digo que a música do genérico foi a 1ª que aprendi a tocar no piano!!!!
Um filme era muito bom! E com as devidas actualizações técnicas... (e, obviamente, um bom argumento) dava um filme que sim senhor.