18 de maio de 2008

Ondas de cifrões.

A propósito ainda das comparações entre os filmes que estrearam no Verão de 2007, e aqueles que chegarão este ano pela mesma altura, o New York Times tem um artigo curioso. No fundo, não passam de constatações que evidenciam a quantia arrancada nas bilheteiras por determinado título, no ano passado, para em seguida dizerem que, se o filme que estreia este ano, no mesmo fim-de-semana, quiser suplantar a receita do seu predecessor, tem de fazer mais que xis. E, o artigo não passa disto. No entanto, não deixa de ser uma análise interessante. Pessimista, mas interessante. A ideia que fica é a de que Michael Cieply não acredita que os filmes deste ano consigam superar os valores obtidos há um ano. Parece que a turma de 2008 não é tão aplicada como a de 2007. Mas, voltamos ao mesmo. Se as obras tiverem maior qualidade, quem é que quer saber das receitas? Bolas, os produtores – é isso. O pessoal que entra com o carcanhol. Se calhar até convém que os filmes se saiam bem nas bilheteiras.

No entanto, o aspecto mais interessante deste artigo, é o link para um outro artigo, também do New York Times, com as flutuações de bilheteira de todas as obras que estrearam nas salas norte-americanas desde 1986. Para quem gosta destas coisas de facturação, olhar para este gráfico pode ser um passatempo para durar um bom quarto de hora. Para quem não gosta, pode sempre procurar pela onda de Parque Jurássico (Steven Spielberg, 1993), só para ver quanto tempo é que os dinossauros se aguentaram em exibição. Longevidade é pouco.

1 comentário:

brain-mixer disse...

Interessante mesmo... Depois de uma cinepédia daquelas, não pude deixar de ver :P
(Ah e passei mais de um quarto de hora a ver o gráfico :D)