28 de maio de 2008

Parecia bom demais para ser verdade.

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Uma das primeiras coisas que aprendemos nos ditados da primária é a diferença entre um ponto final e um ponto final parágrafo. Só o segundo determina continuação. Ora, aquilo que nos foi dito antes de Rocky Balboa (Sylvester Stallone, 2006) é que o comboio chegaria à última estação. Se quiséssemos ver no grande ecrã a despedida do herói dos ringues, um dos maiores underdogs da História do Cinema, teríamos de ver o sexto e derradeiro tomo da saga. Não que o adeus fosse o único motivo para acorrer às salas, mas a verdade é que não deixou de ser um argumento utilizado pela máquina por detrás do filme. No marketing vale tudo.

Agora, vêm-nos dizer que pode existir um sétimo capítulo. Parece que Mary Parent, uma das vozes mais importantes da MGM, acredita que o franchise (e Sly) ainda tem pernas para andar. Numa conferência de imprensa em Cannes, Parent afirmou que a MGM planeia recuperar Rocky. Segundo o Indiewire:

Parent asked for a show of hands from the audience who might be in to that. Though there were a few very enthusiastic responses, many kept quiet”.

Não é preciso ser bruxo para compreender esta reacção. Apesar de não ter ficado claro que tipo de projecto seria – um novo filme, um spin-off com o filho de Rocky, uma série, ou mesmo um remake –, parece indiscutível que, para muitos, aquele sexto filme foi mesmo um ponto final. Se dizer adeus não é fácil, fazê-lo daquela maneira ainda menos. Porque, mais do que um belo filme, foi a despedida merecida.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sly, não mexas em mais nada que já está perfeito.