23 de maio de 2008

Preparar a chegada - Parte II.

São mais aqueles que têm saído da sala com um sorriso, do que os que têm torcido o nariz. Ainda assim, é impossível não sentir um certo desgosto no ar. Poucos são aqueles que têm aplaudido o regresso de Indy ao grande ecrã. E, verdade seja dita, as expectativas começam lentamente a baixar. Chegam a ser desesperantes, estes dias. O filme estreou hoje, mas desde as antestreias e sessões especiais que ouço e leio as opiniões de todos aqueles que tiveram oportunidade de ser os primeiros. Infelizmente, só lá para os últimos instantes do fim-de-semana é que poderei ver o filme. Caraças, Paul Thomas Anderson é que tinha razão. A vida é longa como tudo.

Talvez por isso, numa tentativa de ocupar melhor o tempo, só hoje vi O Templo Perdido. Porém, a ideia de pegar nos três primeiros capítulos e vê-los durante esta semana, tem-se revelado uma experiência diferente do esperado. O objectivo era aguçar ainda mais o apetite, e sair extasiado do filme. Um pouco como aquela morosa subida, antes do looping. Não tem piada subir tanto, se a seguir não ficarmos com os cabelos em pé. Hoje, ao acabar de ver O Templo Perdido, o primeiro pensamento não foi Embora lá então ver essa Caveira de Cristal. Foi mais, Será que amanhã verei o último filme de jeito desta saga? Espero que não, e que o próximo domingo traga uma óptima surpresa. Perdão, confirmação.

6 comentários:

claudiagameiro disse...

Não sou daquelas fâs fanáticas da saga Indiana Jones, mas confesso que gosto dos filmes - especialmente o terceiro - e fui ver o quarto com alguma expectativa. Não me desiludiu, vim de lá com um sorriso nos lábios e a alma lavada. Achei que tinha uma moral bonita, ainda que fosse, provavelmente, contra algumas das expectativas daqueles que ainda imaginavam um Indy nos seus anos áureos. Não é isso que se procura! É o final de uma saga - que talvez tenha continuação noutra personagem, quem sabe? - dando ao protagonista uma imagem um pouco diferente, mas não menos interessante. Julgo que as críticas advêm daqueles que, de tão longa espera, criaram demasiadas expectativas. A fórmula é a mesma - é um facto - mas se os realizadores se tivessem colocado a inventar, provavelmente o filme seria criticado por terem «morto» a personagem. Sinceramente, gostei! Valeram bem os quase 5euros do bilhete e pagaria outros 5 se as finanças não andassem pelos dias da amargura! Para quem o considera o pior filme da saga, por amor de Deus volte a ver o segundo! Não querendo dizer que é mau, mas é inferior a este em todos os sentidos!

Alvy Singer disse...

Bolas, isso é que foi animar o meu dia, Cláudia. Se, O Templo Perdido é inferior a O Reino da Caveira de Cristal, então não há razão para alarme. Até parece que já parou de chover.

Anónimo disse...

Também acho que o Temple of Doom é bem capaz de ser inferior a este Kingdom of the Crystal Skull.

Se queres saber a minha opinião, nada tens a recear. Voltei a sentir a magia de Indy como senti das primeiras vezes que vi as aventuras, e caramba, isso é um elogio e tanto!

Grande abraço!

Alvy Singer disse...

Será arco-íris, aquilo que vejo ali ao fundo?

Anónimo disse...

Vai vê-lo à vontade. Não desilude, diverte, e porra é o regresso do Indy, mais velho, mas o sarcasmo ainda está todo lado.
A chuva acaba no fim de semana ...

l00ker disse...

vai descansado ;) vais voltar a sentir o bichinho.