Principal razão por aguardar por este filme como se não houvesse amanhã: Temos saudades de Baz Luhrmann. Se, num ano acontece muita coisa, em sete (Moulin Rouge! já é de 2001…) acontecem muitas mais. Em abono da verdade, deveria existir qualquer lei que proibisse um realizador como Luhrmann de estar mais de, vá lá, três anos, sem trabalhar. Um para descansar. Outro para conceber e preparar. O terceiro para concretizar. Tantas leis que por aí sem efeitos práticos, e esta que ajudaria tanta gente a passar um bom bocado. De Australia, próximo projecto do cineasta australiano, só podemos esperar o melhor. A história vem da mente de Luhrmann, que reuniu uma equipa de notáveis profissionais em seu redor. Desde a fotografia, passando pela montagem, até à banda-sonora, isto é tudo malta já com credenciais. Na interpretação, ao lado de uma Nicole Kidman que foi a primeira escolha do realizador, temos um Hugh Jackman que quase caiu de pára-quedas, depois de Russell Crowe ter recuado por questões financeiras, e de Heath Ledger ter recusado para ser Joker em The Dark Knight.
Quanto á história, uma aventura romântica, passa-se na Austrália, nos anos que antecedem a II Guerra Mundial. Nicole Kidman é Lady Sarah Ashley, uma aristocrata inglesa que herda um enorme rancho, e Hugh Jackman é The Drover, o duro que segura o rancho contra as investidas dos barões ingleses. Quando os dois tentam atravessar centenas de quilómetros em solo australiano, com uma manada de 2000 cabeças, testemunham o bombardeamento de Darwin, por parte da armada japonesa. Romance, acção e aventura, tudo sob a batuta de Luhrmann. Um filme que, visualmente, deverá ofuscar todos os demais. Sete anos depois de Moulin Rouge!, a expectativa é mais que muita. Esperemos que o resultado nos leve a dizer Não te atrevas a desaparecer tanto tempo, outra vez. Aqui fica o trailer, já deixado neste espaço.
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