Quase que dá vontade de dizer que o homem é um aproveitador. No entanto, o bom senso convida-nos a ter algumas maneiras. O bom senso, e a memória cinematográfica. Sempre que me lembro que Lucas se chegou ao ouvido do produtor Fred T. Gallo, para lhe dizer que, caso fosse preciso, assinaria um cheque em branco destinado ao orçamento de Noites Escaldantes (1981) de Lawrence Kasdan, arrepanhasse-me a pele de gratidão. Daí que, o máximo que podemos fazer é apelidar George Lucas de tipo com olho para o negócio. O problema é que o raio do olho aponta sempre ao mesmo sítio. À galinha dos ovos de ouro, que há três décadas que não faz outra coisa que não seja ovular. Desta feita, parece que George Lucas meteu na cabeça fazer da saga Star Wars, uma saga 3D. Deu-lhe para cismar para aí agora. Das duas, uma. Ou Lucas só está mesmo numa de facturar mais uns milhões. Ou, então, esta escalada em busca da realidade só vai parar quando a décima segunda geração Lucas construir um parque temático em Marte, onde podemos escolher a personagem a interpretar. Enquanto isso não é possível, Lucas dá mais um passo. No entanto, de acordo com o Coming Soon, Katzenberg descansa os mais cépticos.
“He isn't going to put a product out, I think, that isn't anything other than first rate”.
Afinal de contas, parece que Lucas se preocupa com a qualidade do produto. O freguês agradece.
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