Quatro Casamentos e Um Funeral (Mike Newell, 1994) sempre foi um filme de fim-de-semana. O típico filme que, de tão british, pede para ser visto num dia relaxante. Mesmo que, na manhã seguinte, haja trabalho pela frente. Aliás, isso é ainda melhor. Reformulando. Quatro Casamentos e Um Funeral sempre foi um filme de Domingo à noite. A deliciosa comédia nascida da mente brilhante de Richard Curtis, sempre foi a melhor maneira de deixar para trás o habitual descanso semanal, e congratular o regresso dos cinco dias de labuta. Durante os últimos quatro meses, porém, esta rotina saudosista, que passa pela recordação da obra de Mike Newell depois do sol-posto de Domingo, não se verificou. Escusar-me-ei aqui de entrar em pormenores. Pelo menos, para já. Não tardará muito a surgir um post mais elucidativo, faltando apenas para isso, um apanhado mais alargado de mais metáforas cinematográficas. No entanto, poderei adiantar que nem só de complicações informáticas se escreveu esta ausência manifesta do Yada, nas últimas duas semanas. Sobretudo, nesta última. Contudo, como sempre, o ponto de equilíbrio lá acaba por surgir. Um pouco às apalpadelas, é certo. O mais importante é que foi possível voltar a relembrar a química de Hugh Grant e Andie MacDowell, antes de dar o Domingo por terminado. Importante, e saudável. Não há nada melhor do que despedirmo-nos de um Domingo, com aquela cena em que Carrie enumera a Charles, pormenorizadamente, as suas experiências amorosas. No final, Charles reconhece cabisbaixo que não sabe o que andou a fazer com o seu tempo. Ontem, confesso, esta foi a cena mais revivida. Na grande maioria das vezes, e Charles sabe-o bem, é bom sinal não ter tempo. Por exemplo, esta semana, será complicado arranjar ali três horitas para ver The Dark Knight. No entanto, lá terá de ser. Hoje, apesar da maior dificuldade em contribuir diariamente para o Yada com três, quatro, cinco ou seis posts, poderei garantir-vos que isso é bem melhor do que ter todo o tempo do mundo para ver o novo filme de Chris Nolan. Agora, nunca nos devemos esquecer de conciliar as coisas. Um dia damos por nós, estamos a falar com a mulher da nossa vida à mesa de um café, e vemos que ela foi para a cama com muito mais pessoas do que nós. Não que isso tenha alguma coisa de mal.
(Em jeito de curiosidade, faltam cerca de 61 horas para a estreia de The Dark Knight).
2 comentários:
hmm... para mim é um filme de domingo, mas à tarde, de preferência de inverno, porque escurece mais cedo. veria o filme enroscada no sofá, com a cadela a aquecer-me os pés, e a seguir ia jantar uma sopa quentinha.
tb já cheguei vê-lo em dias de semana logo pela manhã, em período de férias do liceu, quando acordava cedo de propósito para poder ver mais filmes por dia. bons velhos tempos!!!
adooooroooo a cena em que o charles se esconde para não perturbar o primeiro acto oficial do casal nº 2, bernard e lydia, e também quando o charles não traduz bem aquilo que o irmão está a dizer sobre a carrie. lindo!!!
Filme de Domingo à noite, completamente... Quando o revejo é sempre nessa altura. Já agora, Quatro Casamentos e um Funeral é daquele tipo de filme que se pode rever vezes sem conta sem se ficar saturado.
Abraço
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