As questões mantêm-se. O remake de The Day The Earth Stood Still (Robert Wise, 1951) continua a ser um enorme ponto de interrogação. Aliás, a sensação que temos em relação a este filme é que é mesmo uma das maiores incógnitas dos últimos tempos. Com tantas sequelas e trilogias a chegar ao fim nestes dois últimos anos, a melhor maneira de fazer um projecto desta envergadura passar despercebido é recrutar um actor como Keanu Reeves que, depois de um período menos bom, espera obter um novo hit rapidamente, e atirar a estreia para a altura do Natal, quando tudo apontaria para outra altura do ano. Este é claramente o blockbuster típico de Verão que estreia fora da temporada. A verdade é que este filme não tem tido a atenção que merece. Se a coisa der para o torto, menos mal. Agora, se funcionar, saberia bem daqui por uns meses dizer Nós avisámos… Contudo, muito francamente, o trailer não ajuda a perceber se vale a pena avisar para alguma coisa. Definir a expectativa em torno deste filme é mais complicado do que beber água pela parte de cima do gargalo.
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