25 de julho de 2008

Verdades inconvenientes.

Hoje chegou às bancas o livro Maddie, A Verdade da Mentira. Escrita por Gonçalo Amaral, antigo inspector da Policia Judiciária, a publicação revela-nos detalhes da investigação sobre o desaparecimento da pequena Madeleine McCann. No entanto, não é para falar do livro que aqui estamos. Nem tão-pouco das diferentes teses e crenças relativamente à telenovela que se arrasta há mais de um ano. O que nos traz a este espaço, como sempre, é o cinema. E, facilmente poderíamos partir do lançamento desta obra para colocar a questão, Então, e para quando o filme? Se estivéssemos nos Estados Unidos, talvez fosse pertinente. Por enquanto, por estes lados, só vai dando literatura, o que é natural. Contudo, nem é para colocar essa questão – ora bolas, não é que já está colocada? – que trazemos o tema a este estaminé. A verdadeira razão é o título do livro. Esta manhã, antes de sair de casa, com um copo de leite numa mão, e uma fatia de torta na outra, ouço na televisão o nome do livro. Logo recordei o filme de James Cameron, A Verdade da Mentira (1994). O paradigma das películas que raramente colocamos no leitor de Dvd, mas que ficamos sempre a ver até ao fim, se por ela passarmos num qualquer zapping. Mr. & Mrs. Smith está para A Verdade da Mentira, assim como a torrada está para a meia torrada. O engraçado é que a meia torrada aconchega melhor. E, verdade seja dita, em boa hora liguei a televisão esta manhã, antes de sair de casa. Ao relembrar o filme de James Cameron, vieram à memória aqueles maravilhosos tangos de Arnold Schwarzenegger com Tia Carrere e Jamie Lee Curtis, os embaraços urinários de Bill Paxton, e a famosa deixa The Bridge is Out!. No entanto, o pensamento que mais perdurou durante o dia, foi mesmo o inesquecível strip de Jamie Lee Curtis. Ainda hoje, para muitos, uma cena desnecessária. Por todas as razões, e mais alguma, somos obrigados a discordar. No fundo, foi este o resultado do livro de Gonçalo Amaral por estas bandas.



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