6 de maio de 2008

Twilight, para nos lembrarmos lá mais para a frente.

Nas habituais visitas aos sites da especialidade, que tantas vezes fornecem as notícias trazidas a este espaço, é raro o dia em que não surja algo sobre Twilight. Chega mesmo a dar a ideia de que nenhum outro projecto, por esta altura, terá uma média de novidades por 24 horas, tão elevada quanto este. Ele é Twilight para a esquerda, Twilight para a direita, e nós sem sabermos muito bem do que é que eles estão para ali a falar. Ciente da hipotética ridicularização, admito que, nisto do cinema e televisão, nunca tinha ouvido este título sem um convidativo Zone a seguir. Contudo, esta ignorância não podia ser tolerada durante muito mais tempo. O receio de estar a passar ao lado de algo grandioso, assim o ditava. Os grandes entusiastas dizem que podemos estar prestes a presenciar o maior fenómeno de massas desde Harry Potter. Pelo menos, em relação ao público-alvo. E, as comparações começam logo pelo nascimento literário de ambas as sagas. Tal como o pequeno feiticeiro, antes de chegar ao cinema, também Twilight se deu a conhecer ao mundo através dos livros.

Descrita como uma obra sobre vampiros jovens-adultos, criada por Stephenie Meyer, esta é a história de Isabella ‘Bella’ Swan (Kristen Stewart), uma adolescente que se muda de Phoenix, Arizona, para Forks, Washington, para ir viver com o pai. Mas, Bella não muda apenas de casa. Toda a sua vida fica do avesso, quando se apaixona por um vampiro com mais de cem anos, Edward Cullen, que também é seu colega de turma. Porque Edward tem inimigos, como convém, Bella também passará a ter. E, aí é que residem os principais perigos e começam as peripécias.

Este é apenas o primeiro capítulo de uma trilogia já publicada – Twilight, New Moon e Eclipse. Enquanto o primeiro volume rendeu diversos prémios à autora, o segundo esteve dez semanas a liderar a tabela dos bestsellers do New York Times, e o terceiro orgulha-se de ter sido o último a derrubar Harry Potter dos tops. Breaking Dawn será o quarto volume. A verdade é que os fãs da saga são mais que muitos. E, não será imprudente dizer que começamos a notar alguns movimentos semelhantes àqueles que se fizeram notar antes da estreia de Harry Potter e a Pedra Filosofal. A 20 de Abril, o /Film dava conta da enorme curiosidade que este projecto suscitava no IMDB, suplantando a procura de títulos como O Sexo e A Cidade, The Incredible Hulk, Harry Potter and the Half Blood Prince, Indiana Jones 4 e Speed Racer. No STARmeter, também do IMDB, dos trinta actores mais procurados, dezoito fazem parte deste projecto. Este post do /Film, blog/site onde se contam pelos dedos de uma mão o número de textos que tiveram mais de cem comentários, teve 1411 respostas. No fórum do IMBD, raramente passa um minuto (!) sem que alguém vá lá dizer de sua justiça. E, ao longo dos últimos dias, a bola de neve continua a crescer. Chegou a dizer-se que o teaser associado a Speed Racer poderia ser o suficiente para salvar o filme dos irmãos Wachowski. Hoje, deixamos aqui o primeiro teaser poster e o primeiro teaser trailer.


Será esta a mina de ouro da Summit Entertainment para os próximos anos? Para já, o que sabemos é que o filme de Catherine Hardwick (Thirteen, Os Reis de Dogtown) estreará nos Estados Unidos a 12 de Dezembro. Três semanas depois de Harry Potter.

1 comentário:

Anónimo disse...

já li os três livros da saga luz&escuridão (o terceiro, "Eclipse", é publicado em português este mês).
basta dizer que li o primeiro livro, "Crepúsculo", que tem para aí umas 500 ou 600 páginas em apenas um dia e meio a lê-lo, e porque tive de parar para dormir e ir trabalhar.

é altamente v-i-c-i-a-n-t-e!

por isso, sim, sou mais uma twilighter e estou a roer as unhas à espera que o filme estreie.
estou também ansiosa por ler "the Host", o primeiro livro que a Stephanie Meyer escreve para adultos, e logo com uma fasquia tão alta para superar. saiu nos EUA no dia 6, fiz uma pre-order na amazon e agora é uma questão de dias. que venha o filme desse também!
a autora é de uma simplicidade incrível, muito acessível aos milhões de fãs, e consegue escrever uma história de amor à moda antiga que mistura lobisomens e vampiros, sem nunca cair no ridículo ou no inverosímil. é impossível ler estes livros sem nos sentirmos comovidos e espero o mesmo do filme, porque é isso que aprecio (nos livros e nos filmes): que mexam comigo. seja de que maneira for.