Perfeição. Dizem que tal coisa não existe, e que só vem nos livros. Não acredito. Já Ludwig Wittgenstein – volta e meia, lá vamos buscar a chata da Psicologia – afirmava que os limites do pensamento são os limites da linguagem. Se a palavra subsiste, por alguma razão é. E, sempre que tenho sede de perfeição, relembro Alfie, a canção composta por Burt Bacharach e Hal David, nomeada para um Oscar da Academia. Seja no final da versão distribuída nos Estados Unidos, pela voz de Cher; pela voz de Cilla Black, no final da película que passou pelas salas do Reino Unido; pela voz, emocionada, do próprio Bacharach; ou, pela voz de Dionne Warwick, a 47ª pessoa a gravar esta canção, as notas seguem sempre o curso ideal. Talvez a de Warwick seja a melhor das interpretações. Talvez a melodia se adeqúe mais ao seu timbre de voz. Confesso, disso, não percebo nada. Nem quero. Basta-me ouvir.
1 de maio de 2008
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2 comentários:
tens de ouvir a versao da josso stone, para o remake com o jude lowe, ta mt boa tb...
beijinhos
Está, sim senhora. Ouvi-a este fim-de-semana. Obrigado pela recomendação, Mariahep.
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