De Watchmen, reconheço, não sei grande coisa. Melhor, sei pouco mais que nada. Nunca investi o devido tempo no graphic novel de Alan Moore e Dave Gibbons e, agora, nada há a fazer senão admitir que sou um perfeito ignorante no que respeita a esta saga. Longa foi a penitência, esta semana, no dia em que chegou à net o trailer da adaptação ao grande ecrã. Longa a expiação, porém, célere a abrir a página do Wikipedia, antes de vir aqui para o Yada dissertar sobre o dito trailer. Então, para além da sinopse da praxe que se faz acompanhar sempre neste tipo de posts, aqui fica um ou outro dado à lampeiro, como quem aprendeu a ler com estes doze volumes da DC Comics.
Primeiro, o título Watchmen vem de um verso do poeta romano, Juvenal (55-138 DC). Quis custodiet ipsos custodes, que em inglês significa, Who Will Watch the Watchmen? Fica sempre bem saber este tipo de coisas. Assim, como o facto de Watchmen ser a única graphic novel a figurar na lista das 100 melhores publicações de língua inglesa, desde 1923, para a revista Time, bem como a única a ter recebido um Hugo Award. Posto isto, podemos partir para a sinopse.
O filme, passado nuns Estados Unidos alternativos de 1985, conta-nos a história de um país à beira da guerra nuclear, onde já não se recrutam os serviços de um grupo de super-heróis. O "Doomsday Clock" – que marca a tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética – assinala sempre cinco minutos para a meia-noite. Quando um membro deste grupo de super-heróis é assassinado, o determinado Rorschach (Jackie Earle Haley) lança-se na resolução do caso. Rapidamente se apercebe de que o plano passa por eliminar todos os ex-super-heróis. Rorschach acaba por unir os colegas com quem trabalhou, de forma a descortinarem por completo esta conspiração. Realizado por Zack Snyder (300), e com as participações de Jeffrey Dean Morgan, Carla Gugino, Billy Crudrup, e Patrick Wilson, Watchmen é um dos títulos mais aguardados da temporada. O trailer deixa boas indicações, e a expectativa aumenta. É certo que, para quem leu a obra, talvez as coisas não sejam bem assim. De qualquer forma, por esta altura, dificilmente haverá alguém insatisfeito. Há que aguardar.
O mais curioso, no meio disto tudo, é a música do trailer. The End Is The Beginnig Is The End, dos Smashing Pumpkins, o primeiro single da banda depois do maravilhoso Mellon Collie And The Infinite Sadness, foi parte integrante da banda sonora de Batman & Robin (Joel Schumacher, 1997). Quem é que falou em mau agoiro?
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