18 de agosto de 2008

A parelha.

Righteous Kill (Jon Avnet) é o equivalente às batatas fritas com sabor a chouriço. É o equivalente ao champô e amaciador 2 em 1. É o equivalente aos telemóveis com câmara fotográfica. É o equivalente às velas aromáticas. É o equivalente às águas frutadas. É o equivalente aos óculos de sol graduados. É o equivalente ao relógio que vem também com um cronómetro. É o equivalente àquele livro maior no limite da estante que ampara todos os outros. No fundo, é o equivalente a tudo aquilo que é mais do que uma coisa apenas. A tudo o que tem dupla funcionalidade. Porque, um filme seria ter somente Al Pacino. Um outro filme seria ter apenas Robert De Niro. Agora, ter os dois ao mesmo tempo, isso é um bónus. Aquele Yeah, de Pacino, seguido pelo Fuck Yeah de De Niro... Poesia.

2 comentários:

Anónimo disse...

Dois dos meus actores preferidos: Michael e Vito Corleone.

Espero que recuperem dos papeis menos conseguidos que fizeram ultimamente.
Tenho dúvidas se será este o filme ideal.

Acho que estes dois mereciam ma coisa em grande. Um épico, um Scorsese. Ou mesmo um Spielberg.

Anónimo disse...

Apesar de ver o 50 Cent no filme, o que imediatamente me deixou um pouco relutante, após ver o Robert de Niro a dizer, "fuck" é que qualquer coisa que, não sei. Não há palavras. Agora, quando vejo Al Pacino e o próprio de Niro no mesmo frame, a lágrima caminha calmamente para o canto do olho. Provavelmente, como o cachimbo referiu, o filme não deverá ser o ideal para ambos, até porque é realizado pelo realizador de 88 Minutes, que apesar de estar agradável, não está sublime, ou anda lá perto. No entanto, vê-los, aos dois, juntos, na tela, é tudo. Aguarda-se...