A seu tempo, falaremos aqui de Kung Fu Panda. No entanto, porque esta semana tive oportunidade de assistir a um visionamento da mais recente animação dos estúdios Dreamworks, mais vale deixar desde já o aviso de que vem aí um sério candidato à nomeação para os Oscares – que não deverá depois ser concretizada em triunfo, ou não estivesse WALL•E já a bombardear tudo o que é jornal, revista, site, e blog com os seus aplausos estrondosos. Agora, para além deste alerta, que terá a mesma validade do que a opinião de Dustin Hoffman sobre o arroz agulha, parece-nos importante falar da sequela que parece já estar a ser preparada. Diz o TAGBlog:
“Every building of the DW campus is bursting with activity. Monsters and Aliens, Shrek, Madagascar Deux, and on and on. DreamWorks' Lakeside Building is getting enlarged, and the administrative staff is gone from the upper floors. But down on the lower levels, artists are working. A story crew has started early work in Kung Fu Panda, the Sequel, even while animators are hand-drawing new material for the DVD of Kung Fu Panda, the original”.
O problema destas sequelas é quando gostamos do original. O que, na grande maioria dos casos, é o que acontece. Caso contrário, não haveria sequela. E, é um problema porque receamos que o que venha a seguir não esteja à altura. No entanto, em Kung Fu Panda, parece mesmo existir material para desenvolvimento. Assim como existia, por exemplo, em Ice Age. Nisto, basta pormo-nos na pele do estúdio. Pesando os prós e os contras, o pior que pode acontecer é a taxa de natalidade continuar a descer, e haver menos crianças para ver a sequela lá para 2011 ou 2012. Mais milhão, menos milhão, se o original foi bom, e um autêntico blockbuster, o risco será sempre reduzido. Agora, convém sempre procurar honrar aquilo que está na origem. Se isso não acontecer, aí temos o caldo entornado.
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