Entre muitos projectos já confirmados, e outros que não passam ainda de rumores, Tim Burton tem em carteira uma nova versão de Alice no País das Maravilhas, obra que Lewis Carroll escreveu no ido ano de 1865. Tal como Sweeney Todd, esta parece ser uma história talhada para o imaginário do realizador de Big Fish (2003). Como sempre, as primeiras notícias relativamente a um qualquer projecto dizem respeito ao casting. E, em Alice no País das Maravilhas, era importante saber quem interpretaria Alice. Chegou a pensar-se em Johnny Depp com uma peruca. Em busca do Oscar, como nunca, se resultou para Dustin Hoffman, com Tootsie (Sydney Pollack, 1982), porque não tentá-lo? Talvez porque não seja muito saudável realizador e actor andarem sempre em parceria, para trás e para a frente. Convém apanhar ar, espairecer, e conhecer outras pessoas, caramba. Foi isso que Tim Burton fez, ao recusar a presença de um Johnny Depp transformado, e ao recrutar a jovem australiana Mia Wasikowska, actriz que podemos ver regularmente ao lado de Gabriel Byrne, na recente série nomeada para três Emmys, In Treatment. Contudo, ou muito nos enganamos, ou Wasikowska será um nome a memorizar para os próximos tempos. Antes de ser Alice, ainda este ano, poderemos vê-la no vigésimo sétimo título mais aguardado do ano (esta objectividade até arrepia), Defiance, e, para o ano, no biopic de Mira Nair, Amelia.
Agora, e porque se fala de Johnny Depp neste post, que tal falar sobre a vontade de Tommy Lee, que gostaria de ver Depp vestir a sua pele, num filme sobre os Motley Crue? Ainda não há produtores, nem realizador. Estamos em crer que apenas um argumento, e pouco mais. No entanto, Tommy Lee não se coibiu de manifestar a sua opinião, afirmando que Depp era o melhor de todos os tempos, e o tipo ideal para levá-lo ao grande ecrã. De facto, este Tommy Lee não é nenhum panhonha. Eu, se pudesse, também escolheria Johnny Depp para encarnar a minha pessoa. Pudera, até o ser mais execrável à face da Terra, interpretado por um Depp, ganha a aura e carisma dignos de um Deus Grego. Bolas, prometi a mim mesmo que não divinizaria ninguém.
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